Showing posts with label study. Show all posts
Showing posts with label study. Show all posts

Saturday, June 27, 2020

Lobos : Poderão videos YouTube salvar os lobos em extinção ?





Lobo Ibérico


O lobo-ibério, o lobo-vermelho e o lobo-etíope são espécies em risco de extinção, segundo a Lista Vermelha da IUCN

Lembrámos quando nasceu o Centro de Recuperação do Lobo Ibérico em Portugal. Na aula de Português, foi-nos proposto participar no Concurso O Lobo e o Natal, e dois de nós foram premiados.





Lobo cinzento
via Google Images Archive


O lobo-cinzento é o único da espécie que se considera ter uma população estável. No entanto, tudo isto se deve aos esforços de conservação desempenhados ao longo dos anos. Os especialistas procuram agora outras formas de contribuir para uma contínua preservação do animal.

Um estudo  da North Carolina State University (Estados Unidos), demonstra que a Internet e particularmente o YouTube, podem contribuir para a conservação dos lobos.



L
obo vermelho
credits: Courtesy of Wolf Conservation Center



A investigação analisou o comportamento e opinião de 273 pessoas, após visualizarem diferentes vídeos sobre lobos, de carácter neutro, positivo e negativo.

As pessoas, regra geral, já tinham uma ideia positiva do mamífero antes de ser exposto, mas a sua tolerância mostrou-se influenciada consoante o que foi visionado. 

Os vídeos positivos aumentaram a aceitação e a vontade de acção em defesa dos lobos, enquanto que os negativos enfraqueceram as suas ideias.




Lobo etíope
créditos: Nature TTL


Os especialistas consideram que a plataforma YouTube pode influenciar e impulsionar a conservação desta e de muitas outras espécies de animais no mundo. 


Nils Peterson, do Departamento de Recursos Florestais e Ambientais da Universidade, afirma: “Muitas espécies de animais selvagens com que nos preocupamos precisam apenas de tolerância para continuar a viver. Não são animais domésticos que precisam da nossa ajuda, só precisam de nós para não os matar ou destruir o seu habitat.”





Iberian wolf Portugal
via Google Images Archive


The Iberian wolf, the red wolf and the Ethiopian wolf are endangered species, according to the IUCN Red List.


At school, in Portuguese language and Civics Environment curricula, our teacher invited us to participate on a contest promoted by Centro de Recuperação do Lobo Ibérico in Portugal. And two of us were awarded: A week-end at the Center with our parents. We loved the experience!







Gray wolf
credits: mlorenzphotography/ Getty Images


The gray wolf is the only one that is considered to have a stable population. However, this is all due to the conservation efforts made over the last years. Experts are now looking for other ways to contribute to the continued preservation of the animal.





Ethiopian wolf
credits: Cagan H. Sekerciouglu/ Nat Geo Collection



A research article of the North Carolina State University (US) published in the International Journal Human Dimensions of Wildlife How do Yotube videos impact tolerance of the wolves?


"The internet serves as a dominant source of information and may shape tolerance of wildlife species. Our experimental study examined how respondents’ tolerance for wolves (i.e., attitudes, acceptance, and behavior) changed after viewing wolf related YouTube videos. Respondents were randomly assigned to one of three video treatments where wolves were framed positively," Read more here


Geração 'green'

27.06.2020

updated 06.10.2024

Creative Commons License

Fonte: GreenSavers


Wednesday, September 06, 2017

6ª Extinção em massa de Vida na Terra !




Illustration by David Hughes





Gibão-cinzento
créditos: D.R. Gerardo Ceballos

Metade dos animais que em um dia povoaram a Terra desapareceram. O último pombo-correio (Ectopistes migratorius) morreu cativo no zoológico de Cincinnati (EUA) em 1914.


Pombo-correio
créditos: Getty Images

Na prática, a ave que tinha sido a mais abundante do planeta estava havia anos em processo de extinção.

Décadas antes, o pombo-correio percorria os céus da América do Norte em bandos de milhões.

Mas com a chegada de colonos, alteraram seu habitat e caçaram-no até que restassem os pombos nozoos

A história é velha, mas continua repetindo-se. Um estudo mostra que hoje cerca de um terço dos vertebrados terrestres perdeu a maior parte dos exemplares que chegaram a ter. E esse é o prelúdio da sua extinção.





Morcego Pipistrellus, Ilha de Natal
créditos: LindyLumsden/ via Mongabay

Não tocaram sinos quando morreu o último peixe da espécie Megupsilon aporus ou quando desapareceu o último morcego Pipistrellus da Ilha de Natal. 

Mas os cientistas avisam que estas extinções são o prelúdio para uma extinção em massa a nível global. A 6ª extinção em massa de vida na Terra está a acontecer de forma mais rápida do que se previa, resultando numa "aniquilação biológica" da vida selvagem, alertam.

Duas espécies de vertebrados desaparecem para sempre todos os anos, em média, mas apesar deste ritmo parecer lento, investigadores da Universidade de Stanford alertam para a tendência de declínio: segundo um estudo publicado em Julho 2017, mais de 30% das espécies vertebradas estão em declínio, tanto em termos de população como de distribuição geográfica.




Elefantes, Africa
créditos: Tony Karumba( AFP

"Trata-se de uma aniquilação biológica que ocorre a nível global, mesmo que as espécies a que pertencem estas populações ainda existam em algum local na Terra", afirma um dos autores do estudo, Rodolfo Dirzo, professor de biologia na Universidade de Stansford.

De acordo com a agência France Presse, os investigadores traçaram a carta da distribuição geográfica de 27.600 espécies de pássaros, anfíbios, mamíferos e répteis, uma amostra que representa quase metade dos vertebrados terrestres conhecidos. Analisaram declínios de população numa amostra de 177 espécies de mamíferos entre 1990 e 2015.




credits: Gerardo Ceballos, Paul R. Ehrlich & Rodolfo Dirzo
science researchers

  • Destes 177 mamíferos, todos perderam pelo menos 30% das suas áreas geográficas e quase metade perdeu pelo menos 80%.

    Cerca de 40% dos mamíferos, entre eles rinocerontes, orangotangos, gorilas e grandes felinos, sobrevivem com 20% menos de território do que seria desejável.

    O declínio dos animais selvagens é atribuído sobretudo ao desaparecimento do seu habitat, ao consumo excessivo de recursos, à poluição e ao desenvolvimento de espécies invasivas e de doenças. As alterações climáticas também têm contribuído e este declínio tem-se acelerado, alertam os investigadores.



    Girafas/ Ithala Game Reserve, 
    northern KwaZulu-Natal, South Africa
    credits: Luca Galuzzi

    "Algumas das espécies que estavam relativamente seguras há 10 ou 20 anos", como os leões e as girafas, "estão agora em perigo", avisam.

    Esta "perda massiva" em termos de população e de espécies "é um prelúdio do desaparecimento de muitas outras espécies e do declínio do ecossistema que torna a civilização possível", advertiu o autor principal do estudo, Gerardo Ceballos, da Universidade Nacional Autónoma do México.

    Os investigadores apelam ainda a que se faça algo contra as causas deste declínio da vida selvagem, em especial a sobrepopulação e o excesso de consumo.




    A rare male king cheetah, a lion, a pangolin and a orangutan
    credits: Clockwise from top left: John Wessels/AFPr/ Getty Images, Ben Curtis/AP, Roslan Rahman/AFP/ Getty Images, Ulet Ifansasti/ NYT

    Clockwise from top left: A rare male king cheetah, a lion, a pangolin and a orangutan, all members of species that have experienced sharp declines in recent decades.

    From the common barn swallow to the exotic giraffe, thousands of animal species are in precipitous decline, a sign that an irreversible era of mass extinction is underway, new research finds.

    The study, published Monday in the Proceedings of the National Academy of Sciences, calls the current decline in animal populations a “global epidemic” and part of the “ongoing sixth mass extinction caused in large measure by human destruction of animal habitats. The previous five extinctions were caused by natural phenomena.




    crédits: Gerardo Ceballos, PNAS 2017/ UICN

    Gerardo Ceballos, a researcher at the Universidad Nacional Autónoma de México in Mexico City, acknowledged that the study is written in unusually alarming tones for an academic research paper. 

    “It wouldn’t be ethical right now not to speak in this strong language to call attention to the severity of the problem,” 

    Gerardo Ceballos

    Dr. Ceballos emphasized that he and his co-authors, Paul R. Ehrlich and Rodolfo Dirzo, both professors at Stanford University, are not alarmists, but are using scientific data to back up their assertions that significant population decline and possible mass extinction of species all over the world may be imminent, and that both have been underestimated by many other scientists. Read more 


    Geração 'green'

    06.09.2017

    Creative Commons License


    References:

    DN/ Sociedade/ NYT/ Climate


    Sunday, November 23, 2014

    Europa perdeu mais de 420 milhões de aves




    Cotovia
    credits: Teodoro

    A Europa perdeu mais 400 milhões de aves nos últimos 30 anos. As populações de aves estão a diminuir drasticamente em todo o continente europeu. 
    Desde 1980 desapareceram 421 milhões de aves, revela um novo estudo da Universidade de Exeter, publicado na revista científica Ecology Letters.
    De acordo com a investigação, os métodos da agricultura moderna e a interferência humana no habitat natural das espécies de aves europeias são as principais causas para esta diminuição populacional. 


    Pardal
    créditos : Sergey Yeliseev
    Cerca de 90% da redução do número de aves foi registada nas espécies mais comuns de pássaros, como os pardais, perdizes cinzentas e cotovias.
    “Isto é um alerta das aves de toda a Europa. É claro que a forma como estamos a lidar com o ambiente é insustentável para muitas das espécies de aves que nos são familiares”, afirma Richard Gregory, da Royal Society for the Protection of Birds, co-autor do estudo, cita o RT.


    Perdiz cinzenta
    créditos : autor não identificado

    Os cientistas analisaram dados de 144 espécies europeias de pássaros recolhidos em 25 países. A análise da informação revela que o número da população de pássaros passou de dois mil milhões no início dos anos 1980 para 1,64 mil milhões em 2009.
    A perda destas aves na Europa é preocupante, já que “é deste grupo de pássaros que as pessoas beneficiam mais”, indica 
    (...)
    “A perda significativa de pássaros comuns pode ser bastante prejudicial para a sociedade humana”
    Richard Inger, investigador 
    (parte na pesquisa)
    O estudo descobriu simultaneamente que algumas populações de pássaros raros aumentaram nos últimos anos, como é o caso dos tordos, melros, pisco-de-peito-ruivo, chapim-azul e chapim-real.


    credits: Reuters/Arnd Wiegmann

    Over 420 million fewer birds now reside in Europe than some 30 years ago, a new study has found. The study blames the depopulation on modern farming methods and human interference with the habitat landscape of the most common bird species.
    According to the study, published in Ecology Letters, 90 percent of the drop was recorded in the most common birds, such as sparrows, grey partridges, and skylarks.

    Skylark
    credits: Paulina Maria, Toru

    “This is a warning from birds throughout Europe. It is clear that the way we are managing the environment is unsustainable for many of our most familiar species,” said Richard Gregory of the Royal Society for the Protection of Birds, which co-led the study. 


    Sparrow
    credits: Dani Studler
    Scientists analyzed data about 144 species of European birds collected in 25 countries. Researchers say the bird population plunge has a direct link with modern farming methods which ruin and fragment natural habitats. They concluded that the number dropped from over two billion birds in the early 1980s to just 1.64 billion in 2009. Read more here

    Sentimo-nos muito entristecidos com esta notícias.  São aves que percorriam as nossas aldeias, algumas até se cruzavam connosco nas ruas da cidade.

    Será possível reverter esta situação? Quando tomaremos consciência que estamos a destruir a biodiversidade?

    Geração 'green'

    23.11.2014

    Creative Commons License