Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo... Alberto Caeiro
Sunday, December 31, 2023
Feliz Ano 2024 ! Não descuidem o ambiente ! E apoiem os nossos amigos, os animais !
Sunday, April 16, 2023
Pequeno mamífero arborílica Tupaia belangeri desafia cientistas !
No século XIX, o biólogo alemão Carl Bergmann estabeleceu que os organismos que vivem em latitudes maiores e mais frias, ou seja, mais perto de um dos dois polos da Terra, tendem a ser mais corpulentos do que os que se encontram mais próximos dos trópicos, para que consigam conservar mais calor.
Outra norma ecogeográfica bem estabelecida é o gigantismo insular, que dita que os animais que residem em ilhas são maiores do que os seus congéneres continentais.
Contudo, um pequeno mamífero arborícola nativo do sudeste asiático, o Tupaia belangeri, veio desafiar essas duas regras e lançar os cientistas num incessante estudo para compreender o que o torna único.
créditos: Yale Peabody Museum / Twitter
Analisando 839 espécimes de museu de T. belangeri adultos recolhidos ao longo dos últimos 130 anos, quer em regiões continentais, quer em ilhas, uma equipa de investigadores dos Estados Unidos e do Canadá descobriu que, contrariamente à regra de Bergmann, o tamanho desse animal era maior do que o esperado em territórios continentais mais quentes próximos do Equador.
Ainda assim, nas ilhas, essa norma mantém-se, e os Tupaia belangeri dessas áreas tendem a ter corpos maiores nas regiões mais frias, e menores nas zonas mais quentes.
Isso levou os cientistas a afirmarem que a regra do gigantismo insular não é totalmente cumprida com este mamífero arborícola semelhante a um esquilo, pois nas ilhas só é maior em latitudes mais elevadas.
Resumindo, os Tupaia belangeri continentais são maiores nas regiões mais quentes e mais pequenos nas mais frias, e os Tupaia belangeri das ilhas são maiores nas zonas mais frias e mais pequenos nas zonas mais quentes. Apesar de essas diferenças poderem estar relacionadas com adaptações das populações às condições ambientais e ecológicas locais, os cientistas ainda não sabem ao certo qual é o mecanismo por detrás dessas variações.
“O nosso estudo destaca que o tamanho do corpo está relacionado com factores ecológicos dinâmicos e potencialmente interdependentes”
Maya Juman, University of Cambridge e principal autora do artigo que revela a descoberta, aludindo à relação entre as duas regras que são colocadas em causa pelo Tupaia belangeri.
Os cientistas dizem que é preciso reavaliar as regras ecológicas estabelecidas noutros tempos e olhar para elas no contexto das actuais alterações climáticas, que estão a fazer subir a temperatura a nível global, sim, mas que afectam de forma diferente, as várias regiões do planeta.
Tupaia belangeri
The northern treeshrew (Tupaia belangeri) is a treeshrew species native to Southeast Asia.
Northern tree shrews inhabit a variety of forest habitats. They live in tropical and subtropical areas, which are usually moist environments (IUCN, 2012). They have also been recorded in shrub lands and artificial plantations and rural gardens. IUCN (2012) reports 3 000 meters as the highest known elevation for tree shrew, recorded in China.
Tree shrews inhabit areas about 25 degrees Celsius, with at least 45 to 50% humidity (Fuchs and Corbach-Sohle, 2009). (Fuchs and Corbach-Sohle, 2009; IUCN, 2012).
Most recently scientists are studying the difference of rules of body size established by the biologist Carl Bergmann.
The principle was proposed by Carl Bergmann, a 19th-century German biologist, to account for an adaptive mechanism to conserve or to radiate body heat, depending on climate.
Two of the most-studied ecogeographical rules describe patterns of body size variation within species. Bergmann’s rule predicts that individuals have larger body sizes in colder climates (typically at higher latitudes), and the island rule predicts that island populations of small-bodied species average larger in size than their mainland counterparts (insular gigantism). Read more here
Interesting post for students who are in Biology area.
Geração green
16.04.2023
Saturday, August 20, 2022
SOS Dia da Abelha de Mel ou Apis Mellifera : espécie ameaçada !
Hoje celebra-se o Dia da Abelha-de-mel ou Abelha europeia. O Dia Mundial das Abelhas é celebrado a 20 de Maio, como já escrevemos.
A abelha-europeia (Apis mellifera) é uma abelha social, de origem europeia, cujas obreiras medem de 12 mm a 13 mm de comprimento e apresentam pelos do tórax mais escuros.
É também conhecida como é abelha-de-mel, abelha europeia, abelha-alemã, abelha-comum, abelha-doméstica, abelha-do-reino, abelha-escura, abelha-Europa, abelha-preta e oropa.
A Apis mellifera mellifera é originária do Norte da Europa e do Centro-Oeste da Rússia, provavelmente estendendo-se até a Península Ibérica. Hoje, a espécie está introduzida em boa parte do mundo.
Foi introduzida na América pelos ingleses e espanhóis. Vive em colónias permanentes, formadas por uma abelha-rainha ou abelha-mestra (no máximo, e excepcionalmente, duas), obreiras (entre 10 mil e 15 mil) e entre 500 e 1 500 zangões, que são os machos. As fêmeas diferenciam-se dos zangãos (machos) por possuírem ferrão.
As abelhas-europeias são grandes, mais escuras, têm poucas listas amarelas no corpo e caracterizam-se pela língua curta, que dificulta o trabalho em flores profundas e as tornam mais nervosas e irritadiças. Por outro lado, adaptam-se com facilidade a diferentes ambientes.
O ferrão pode causar reacções alérgicas e, dependendo do número de ferroadas, chega a ser fatal. O ataque do enxame pode provocar a morte de animais.
A abelha-europeia (Apis mellifera) é um dos insectos mais conhecidos no mundo. A importância económica da espécie é reconhecida por produtores de mel, cera e geleia real. Na farmacologia, própolis e veneno são aproveitados.
Saturday, March 13, 2021
Top 2020 Geração Verde : semestre #2
credits: Money Sharma/AFP/Getty Images
credits: Xinhua/Rex/Shutterstock
Hello, again! Let's continue to the Top2020 on environment and biodiversity. After the Top2020 #semester2, here our Top2020 #semester2.
We still continue to face the terrific pandemic time, and better days are coming. In-presence lessons, start tomorrow, only for the kids at Primary School. Next elementary school next 5 April. And next secondary schools and colleges next 19 April. Finally! We miss so very much our classmates at University and our professors.
"We are facing a devastating pandemic, new heights of global heating, new lows of ecological degradation and new setbacks in our work towards global goals for more equitable, inclusive and sustainable development."
Antonio Guterres, UN Secretary-General, in The State of the Planet
credits: Thomas Mukoya/Reuters
Pausa Férias : Conheces o Pika-de-ili ou Ili Pika ?
Lince Ibérico Portugal no National Geographic !
Espécies protegidas Europa : Destruição de abrigo de morcegos deu multa em Inglaterra
Pausa Natal : Europa Selvagem no National Geographic : Wild Wonders Europe
The great gray owl / Finland
credits: Sven Zacek
National Geographic
https://www.nationalgeographic.com/magazine/
Our crush #2semester? Europa Selvagem no National Geographic : Wild Wonders Europe.
In 2010, 69 photographers, 46 countries, 15 months, one mission: to celebrate wildlife and wild places on a continent more famous for monuments to human ingenuity—cities, railways, cafés—than for nature preservation. European continent.
European Union protects nature though the biodiversity strategy for 2030 and rules such as the Birds and Habitats Directives. The EU has also built Natura 2000, which is the largest coordinated network of protected areas in the world.
Saturday, December 26, 2020
Pausa Natal : Europa Selvagem no National Geographic : Wild Wonders Europe
Coruja cinzenta / Finlândia
credits: Sven Zacek
National Geographic
https://www.nationalgeographic.com/magazine/
Em 2010, uma equipa de fotógrafos europeus capturou cativantes fotografias da vida selvagem do Velho Continente.
Sessenta e nove fotógrafos, entre os quais dois portugueses Nuno Sá e Luís Quinta surpreenderam a beleza da vida selvagem na Europa, em 2010.
Quarenta e seis países, quinze meses, tinham por missão celebrar a vida selvagem do continente mais famoso pelos monumentos e pelo engrnho humano do que pela preservação da natureza. Dizia-se na altura. Hoje não.
Urso juvenil brinca com a mãe
Fronteira Finlândia e Rússia
credits: Staffan Widstrand
https://www.nationalgeographic.com/magazine/
Como refere um dos directores do projecto, Staffan Widstrand,“a vida selvagem está a regressar devido às determinações políticas e à mudança do estilo de vida.
Quase 20% do território está sob uma de várias formas de protecção e está em curso uma mudança profunda, à medida que os europeus trocam o espaço rural pela cidade.
No entanto, actualmente há algumas espécies europeias em perigo. Natura 2000 é a organização europeia para a protecção da vida selvagem.
Esta amostra fotográfica de 2010 comprova-o. Juntamente com milhares de outras, expressam as Maravilhas da Vida Selvagem da Europa, uma expedição fotográfica ao coração bravio do Velho Continente.
Os fotógrafos do projecto realizaram 125 missões em numerosos ecossistemas, incluindo os ambientes marinhos dos Açores, as ilhas Desertas, a costa vicentina e a floresta da laurissilva.
Encontraram um continente em transição: à medida que o crescimento urbano vai engolindo os habitats selvagens, as terras agrícolas situadas em regiões menos férteis voltam a dar lugar às florestas.
Esta tendência deverá manter-se até meados do século, diz o ecologista Magnus Sylven, antigo director dos programas europeus do World Wildlife Fund.
“À medida que abandonamos as zonas rurais, as plantas e os animais ocupam o nosso lugar. Não há vazios na natureza.”
Não perca a galeria de fotografias no site da National Geographic, Wild Wonders of Europe (2010)
https://www.nationalgeographic.com/magazine/
In 2010, 69 photographers, 46 countries, 15 months, one mission: to celebrate wildlife and wild places on a continent more famous for monuments to human ingenuity—cities, railways, cafés—than for nature preservation. European continent.
Yet as Staffan Widstrand, one of the project’s directors, observes:
“Wildlife is coming back because of changes in policy and lifestyles. Almost 20 percent of Europe is now under some form of protection, and there’s a huge shift under way as Europeans abandon family farms for cities. So wildlife is actually gaining ground and becoming a more vital part of the European experience.”
Aquila nipalensis / Russia
credits: Igor Shpilenoc
https://www.nationalgeographic.com/magazine/
European Union protects nature though the biodiversity strategy for 2030 and rules such as the Birds and Habitats Directives. The EU has also built Natura 2000, which is the largest coordinated network of protected areas in the world.
This sampling of photographs proves this point. Along with thousands of others, they are the culmination of Wild Wonders of Europe, a photographic expedition to the wild heart of a civilized continent in May 2010.
Watch the entire Wild Wonders of Europe best photos here.
Best wishes! See you soon!
Geração 'green'
26.12.2020