Showing posts with label ICNF. Show all posts
Showing posts with label ICNF. Show all posts

Tuesday, April 16, 2024

Censo Internacional da Cegonha-branca (Ciconia ciconia) 2024

 




créditos: @ICNF

https://www.icnf.pt/


Está a decorrer desde Março 2024 até Jumho 2024 o VIIIth Census Internacional da Cegonha.


Em Portugal, o Censo Mundial de Cegonha-branca continua a decorrer até final de Junho 2024 em Portugal, com o objectivo de recensear o número total de ninhos existentes em todo o território nacional. 



Desde 1974 este Censo é realizado internacionalmente de 10 em 10 anos, divulga o ICNF no seu site.

O anterior Censo de 2004, contabilizou 7.684 ninhos de cegonha ocupados em Portugal, mais do dobro dos registados em 1994 (3.302 ninhos).


Segundo a mesma fonte, em Portugal, a coordenação é do ICNF, sendo que este ano decorrerá, em paralelo, o 7º Censo Nacional de Cegonha-branca.






Cegonhas-brancas no Alvito, Alentejo.
crédito foto: Inês Catry
via Wilder.pt




Os dados são recolhidos por município, determinando a quantidade de ninhos ocupados e de ninhos vazios, assim como a tipologia do suporte onde os ninhos são construídos.


“Em virtude da sua conspicuidade e comportamento, tolerante à proximidade do Homem, a cegonha-branca (Ciconia ciconia) é uma espécie que tem permitido desenvolver uma consciência popular de conservação a ela associada, com uma importância fundamental na sensibilização e educação ambiental”.


ICNF






Uma das cegonhas com emissor GPS 
crédito foto: Carlos Pacheco
via Wilder.pt



No entanto, “tem sido precisamente a sua proximidade ao Homem que tem vindo a gerar, por vezes, alguma incompatibilidade com certas actividades humanas”, acrescenta.


“Este censo é, assim, fundamental para compreender os fenómenos populacionais e comportamentais da espécie no nosso território, tendo em vista a redução, tanto quanto possível, das situações de conflito acima referidas, nas áreas onde a sua presença é mais acentuada. 


Por outro lado, permite estimar a dimensão e a tendência da população nacional nidificante”, diz ainda o ICNF.


O Census está a decorrer desde Março 2024.








Apela-se à participação de voluntários que queiram colaborar nas equipas de campo ou no envio de informações.


Caso tenha interesse e disponibilidade em participar neste Censo deverá contactar os Coordenadores Regionais da sua área: 




  • Direção Regional Conservação da Natureza e das Florestas do Norte
    Carlos Pedro Santos: carlospedro.santos@icnf.pt
  • Direção Regional Conservação da Natureza e das Florestas do Centro
    Isa Sofia Teixeira: isa.teixeira@icnf.pt
  • Direção Regional Conservação da Natureza e das Florestas de Lisboa e Vale do Tejo
    Luiz Silva: luis.silva@icnf.pt
  • Direção Regional Conservação da Natureza e das Florestas do Alentejo
    Carlos Carrapato: carlos.carrapato@icnf.pt
  • Direção Regional Conservação da Natureza e das Florestas do Algarve
    Sérgio Correia: sergio.correia@icnf.pt
Poderá também contatar os Coordenadores Nacionais:






credits:  BSPB


Here some news from Census White Stork Portugal and Census White Stork Bulgaria

Every 10 years, in over 40 countries worldwide, a large-scale conservation event dedicated to a beloved bird species takes place – the International White Stork Census


In 2024, it will be the eighth edition. The Bulgarian Society for the Protection of Birds (BSPB) is the coordinating organization for the census, calling on people across the country to turn their gaze to their feathered neighbors and participate in the initiative.





credit: © Svetoslav Spasov


The census will take place in June and July 2024, covering the entire country and more than 5,000 locations. With the help of volunteers, all stork nests will be visited, and adult birds and their young will be counted. 


The first census of the White Stork was organized in 1934 at the initiative of Germany, and Bulgaria joined in the 1970s. BirdLife International is the organizer, and BSPB is the coordinating organization for Bulgaria. The main partner of BSPB in the census is the Executive Environment Agency (ExEA).


Information about the location of nests, unoccupied nests for various reasons this year, and endangered nests that will be subsequently secured with the help of relevant institutions will be gathered. 


As the stork is a familiar and beloved species easily observed and recognized, children, families, entire classes, eco-clubs, and others can participate in the big census. 


All that is needed is to share observations in the SmartBirds Pro mobile application or on the SmartBirds website.


All participants in both countries are welcome!

Geração 'green'

15.04.2024




Tuesday, March 21, 2023

Dia Internacional das Florestas : A floresta e a saúde !

 





A 21 Março celebra-se o Dia Internacional das Florestas, data que é assinalada todos os anos, desde 2012. 


Tema 2023:  

O tema escolhido é "Florestas e Saúde".

Dia Internacional das Florestas celebra a saúde na natureza e procura aumentar a consciencialização pública sobre a importância da preservação das florestas. 



Florestas Saudáveis para Pessoas Saudáveis"

Beber água, escrever num caderno, tomar medicamentos para a febre ou construir uma casa, não são acções imediatamente associadas às florestas. Mas, de várias formas, assim como muitas outros aspectos das nossas vidas, estão directamente ligados às florestas.


A gestão sustentável, e o uso de recursos da floresta são fundamentais para combater as alterações climáticas e contribuir para a prosperidade e bem-estar das atuais e futuras gerações. As florestas desempenham um papel fundamental no combate à pobreza e no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.




  • As florestas aumentam a nossa saúde mental e física

Passar tempo na floresta aumenta as emoções positivas e diminui o stresse, a pressão sanguínea, a depressão, a fadiga, a ansiedade e a tensão. 

As árvores nas cidades também absorvem os gases poluentes do tráfego e da indústria e filtram partículas finas como poeiras e fumo, ajudando a proteger as populações urbanas das doenças respiratórias.

Apesar de todos os benefícios ecológicos, económicos, sociais e de saúde, de valor incalculável, as florestas estão ameaçadas, por fogos, doenças, secas e pela desflorestação sem precedentes.

A conservação e uso sustentável das florestas é a melhor forma de proteger o nosso planeta. Manter as florestas saudáveis é vital para a saúde do planeta, em todas as suas formas, enquanto meio de subsistência e nutrição, e, até, como fonte de biodiversidade.





credits: Alexandr Vasilyev/Adobe Stock


Todos os anos, os países são incentivados a organizar actividades (locais, nacionais ou internacionais), como é o caso das campanhas de plantação de árvores, passeios nas florestas, concursos de fotografia entre muitas outras.


As florestas dão tanto à nossa saúde! Purificam a água e o ar, capturam carbono em luta pelas alterações climáticas, produzem comida e medicamentos que salvam vidas, melhoram o nosso bem-estar.

Depende de TODOS proteger as nossas florestas, bem natural tão precioso.

2023 apela a TODOS a DAR, não só a receber. 

Porque Florestas saudáveis mantêm Pessoas Saudáveis!








Actualmente, o mundo enfrenta desafios sem precedentes, sendo as alterações climáticas um dos mais prementes. Estes ameaçam o bem-estar das pessoas e da natureza e apelam a uma ação imediata para desenvolver soluções inovadoras e criativas que coloquem o mundo no caminho para a paz e a prosperidade num planeta saudável. ​É vital consumir e produzir madeira de uma forma mais ecológica para o planeta e seus habitantes. É imprescindível proteger estes recursos, facilmente renováveis, através de uma gestão sustentável das florestas.


Eventos:

Participe de eventos que celebram as florestas: plantações de árvores, simpósios, exposições de arte, concursos de fotografia ou debates. 

E não se esqueça de contar tudo e enviar fotos para IDF@fao.org, de modo a ser adicionado à galeria de eventos que acontecem em todo o mundo.




The United Nations General Assembly proclaimed 21 March the International Day of Forests (IDF) in 2012. The Day celebrates and raises awareness of the importance of all types of forests. 

On each International Day of Forests, countries are encouraged to undertake local, national and international efforts to organize activities involving forests and trees, such as tree planting campaigns.





International Forests Day


When we drink a glass of water, write in a notebook, take medicine for a fever or build a house, we do not always make the connection with forests. And yet, these and many other aspects of our lives are linked to forests in one way or another.

Forest sustainable management and their use of resources are key to combating climate change, and to contributing to the prosperity and well-being of current and future generations. Forests also play a crucial role in poverty alleviation and in the achievement of the Sustainable Development Goals (SDGs).




credits: FAO

https://www.facebook.com/UNFAO/


Yet despite all these priceless ecological, economic, social and health benefits, forests are endangered by fires, pests, droughts, and unprecedented deforestation.


Theme 2023 : Forests and Health.

The theme for 2023 is "Forests and health.”


Forests give us so much to our health. They purify the water, clean the air, capture carbon to fight climate change, provide food and life-saving medicines, and improve our well-being.

It’s up to us to safeguard these precious natural resources.

This 2023 calls for giving, not just taking, because healthy forests will bring healthy people.









How can we mark the day ?

  • Join the conversation on social media using the #IntlForestDay or #ForestDay hashtag. Pass on some of this year's key messages or take a photo of your favourite forest and share it with us and your friends.
  • What forest animal are you? A great potoo, green tree frog or a peanut-headed lanternfly? Test your knowledge on forests and health with FAO quiz and find out! Available in 6 languages.
  • Organize or join events celebrating forests: tree plantings, symposiums, art exhibitions, photo competitions or host a student debate.
  • Don’t forget to tell us about it at IDF@fao.org and send to FAO photos so FAO can add them to the gallery of events happening around the world.

Healthy Forests for Healthy People!


Geração green

21.03.2023





sources: UN/ ICNF/ FAO/

Wednesday, May 15, 2019

Urso Pardo voltou a Portugal ? Não, já regressou a Espanha !






Urso Pardo
créditos: Eloy Alonso/ Reuters
via Sic Notícias


As autoridades portuguesas confirmaram a existência em Portugal de um urso pardo, espécie considerada extinta no país desde 1843, revelou o Serviço Territorial de Meio Ambiente de Zamora, esta semana.

“A administração regional [de Castela e Leão] alertou para a presença deste urso às autoridades portuguesas, que finalmente confirmaram a sua descoberta”, 
Comunicado o governo regional de Castela e Leão, vizinha de Portugal
As autoridades ambientais regionais espanholas informaram que, nos últimos dias de Abril, se verificou a existência de estragos num apiário (conjunto de colmeias) na cidade de La Tejera, tendo os funcionários do governo regional de Castela e Leão constatado que o incidente foi da responsabilidade de um urso pardo.
Paralelamente, e dada a proximidade da fronteira portuguesa, a presença do dito urso foi comunicada ao Instituto Nacional de Conservação da Natureza português, para o caso de o animal continuar a sua viagem para o sul, “facto que acabou por acontecer há poucos dias”.





Focke Strangmann/ EPA
via Observador/ Natureza

"A dimensão dos ursos e comportamento desta espécie promove o seu avistamento e a fácil identificação de indícios de presença no território"
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF)
De acordo com uma resposta do ICNF enviada à Lusa, a presença de um urso-pardo em Portugal, no Parque Natural do Montesinho (PNM), está confirmada desde o final do mês de Abril.
"O urso foi detectado em vários pontos no Parque Natural de Montesinho, junto da fronteira com Espanha, a norte do concelho de Bragança. 
O organismo refere também que a presença de um urso-pardo foi “confirmada através de pegadas e pelos registos de imagem de armadilhagem fotográfica dos serviços homólogos ao ICNF em Espanha na fronteira". 
“Dá-se a circunstância de ser a primeira vez, nos últimos dois séculos, em que a presença desta espécie no país vizinho é confirmada de maneira confiável”, asseguram as autoridades regionais espanholas.




Urso Pardo 
créditos: Autor não identificado
via Zap-aeiou

O animal avistado na região de Sanabria “pode pertencer” à subpopulação ocidental da Cantábria, que tem cerca de 280 exemplares e a julgar pelos sinais detectados, pode ser um adulto em dispersão, de acordo com o Serviço Territorial de Meio Ambiente de Zamora. 


“O mais provável é que a presença deste urso seja o início de uma série de ocorrências que podem não ser regulares nem continuadas no tempo e no espaço, mas que, a longo prazo, possam vir a permitir uma presença mais estável de fixada de indivíduos em Portugal”. 

ICNF





Urso Pardo
créditos. Autor não identificado
via CManhã
De acordo com a autoridade nacional em conservação da natureza, os últimos registos que evidenciam a presença estável de Ursus arctus em território português datam de finais do século XIX. 
Apesar de dado como extinto em território nacional, não desapareceu de Espanha. E nas últimas duas décadas, surgiram registos de que alguns machos jovens fazerem incursões em Montesinho ou no Gerês, oriundos de populações estáveis existentes na Cordilheira Cantábrica. 
Em Espanha, existem populações deste grande predador nas Astúrias, na Cantábria e nos Pirinéus, graças a projectos de conservação.





Urso Pardo em Portugal - Crónica de uma extinção
Paulo Caetano & Miguel Brandão Pimenta
Bizâncio, 2017
O último urso pardo que viveu em Portugal foi morto em 1843 no Gerês, depois de ter existido em todo o país, assegura o livro "Urso Pardo em Portugal - Crónica de uma extinção", de Paulo Caetano e Miguel Brandão Pimenta, publicado em 2017.
Na investigação que deu origem ao livro os autores chegaram a uma notícia da morte do último urso em Portugal em 1843, abatido pela população no Gerês, o que foi uma surpresa.
Grande predador das florestas, o urso pardo distribuía-se de norte a sul do país, mas foi perdendo habitat e "subindo" no território até chegar ao último reduto na serra do Gerês. Actualmente ainda subsiste na região espanhola das Astúrias e nos Pirinéus.




Urso Pardo
créditos: José Coelho/Lusa
via TVI24

Resumo:
Ao longo das páginas deste livro, Paulo Caetano e Miguel Pimenta contam os pormenores de uma história inédita: como o urso-pardo viveu, sobreviveu e se extinguiu em território português. 
Esta é a crónica da extinção do maior predador europeu, um animal que desapareceu das nossas serranias há pouco menos de 200 anos devido às transformações no habitat e à perseguição de que foi alvo ao longo dos séculos.
Através das histórias e fotografias destes dois investigadores iremos mergulhar no passado do urso em Portugal revelando algumas das suas facetas como as ameaças que enfrentou, a distribuição aproximada, a relação histórica e cultural com o Homem e, simultaneamente, resgatar a memória do animal que é hoje um símbolo das florestas europeias.
Resta agora esperar que as populações saibam conviver com os novos vizinhos da floresta.




Brown Bear 
credits: © Gleb Garanich/Reuters


For the first time in 200 years, there is a Brown Bear (Ursus arctus) in the northern of Portugal.  The last one seen in the country in 1854 was killed by local population by fear .

The brown bear is coming from Spain where there is a project to recover the endangered specie.

The brown bear stayed for two weeks, but now it's back to Spain. However, before disappearing from the mountains of northern of Portugal, the brown bear attacked some Portuguese apiaries and ate a lot of honey.






The Brown Bear in Portugal, a Story of extinction
Paulo Caetano & Miguel Brandão Pimenta
Bozâncio, 2017


In the book The Brown Bear in Portugal, a Story of extinction by Paulo Caetano & Miguel Brandão Pimenta.

You can read the interview Paulo Caetano here (Portuguese language). 


Geração Verde

15.05.2019

Creative Commons License