Órix-de cimitarra
DR/Jardim Zoológico de Lisboa
O pequeno órix-de-cimitarra (Oryx dammah) nasceu em Janeiro no Jardim Zoológico de Lisboa, e é uma esperança para a recuperação desta espécie extinta há 15 anos na Natureza.
Pesa só 15 quilos, mas se tudo correr bem há-de chegar aos 200 quilos, peso normal dos adultos.
Pesa só 15 quilos, mas se tudo correr bem há-de chegar aos 200 quilos, peso normal dos adultos.
orixÓrix-de-cimitarra
Reconhecido pelos seus longos cornos curvados para trás, que lembram uma cimitarra – espada tradicional de alguns povos do Médio Oriente, como árabes, turcos e persas, utilizada pelos antigos guerreiros muçulmanos – este órix foi desaparecendo, devido à intensificação da caça, bem como à seca e desertificação das zonas áridas e desertas do Norte de África, seu habitat natural.
Órix-de-cimitarra
créditos: Colin Burnett
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), estima-se que havia cerca de 500 indivíduos em estado selvagem, em países como o Chade e o Níger, até 1985.
Em 1988, três anos depois, seriam poucas dezenas. Desde o ano 2000 não há registo confirmado de avistamentos na natureza. A Red List deu-o como extinto em estado selvagem em 2007.
Em 1988, três anos depois, seriam poucas dezenas. Desde o ano 2000 não há registo confirmado de avistamentos na natureza. A Red List deu-o como extinto em estado selvagem em 2007.
Com o nascimento desta cria, o Jardim Zoológico de Lisboa “orgulha-se de poder contribuir para a continuidade da espécie e para a futura reintrodução na Natureza”.
Actualmente, a espécie vive em jardins zoológicos ou áreas protegidas vedadas, nomeadamente na Tunísia, Senegal e Marrocos, e são alvo de programas de reintrodução a longo prazo.
Actualmente, a espécie vive em jardins zoológicos ou áreas protegidas vedadas, nomeadamente na Tunísia, Senegal e Marrocos, e são alvo de programas de reintrodução a longo prazo.
Além de alojar um macho, três fêmeas e agora esta cria de órix-de-cimitarra, o Zoo de Lisboa participa no Programa Europeu de Reprodução da espécie, e em paralelo, para o seu Studbook Internacional (que concentra toda a informação sobre a espécie e as boas práticas para a sua conservação).
Apoia também financeiramente a preservação em parques naturais do Norte de África, através do Fundo de Conservação. O objectivo é conseguir reintroduzir o órix-de-cimitrra na Natureza.
Apoia também financeiramente a preservação em parques naturais do Norte de África, através do Fundo de Conservação. O objectivo é conseguir reintroduzir o órix-de-cimitrra na Natureza.
Órix-de-cimitarra
Em adulto, este antílope chega a ter 1,5 metros de altura mas é o tamanho dos cornos (pode ir até 1,2 metros de comprimento) que mais impressiona. A espécie é herbívora.
O animal tem um pescoço largo coberto por pêlo castanho, que desce até ao peito e contrasta com a cor branca no resto do corpo.
Devido às características do seu habitat natural, o órix tem a capacidade para resistir vários meses sem consumir água directamente, retirando-a apenas das plantas que come.
Não gosta do calor intenso, e tenta, por isso, procurar alimento ao amanhecer e ao fim do dia. Normalmente vive em manadas de, pelo menos, 10 indivíduos, sempre com um macho dominante.
O animal tem um pescoço largo coberto por pêlo castanho, que desce até ao peito e contrasta com a cor branca no resto do corpo.
Devido às características do seu habitat natural, o órix tem a capacidade para resistir vários meses sem consumir água directamente, retirando-a apenas das plantas que come.
Não gosta do calor intenso, e tenta, por isso, procurar alimento ao amanhecer e ao fim do dia. Normalmente vive em manadas de, pelo menos, 10 indivíduos, sempre com um macho dominante.
Cada fêmea pode ter uma cria por ano (a gestação dura oito meses e meio), que é amamentada até aos quatro meses. Com essa idade torna-se independente da mãe.
video: credits: Jardim Zoológico Lisboa (2018)/ Zoo Lisbon (2018)
Scimitar oryx or Scimitar-horned oryx
A baby scimitar oryx or scimitar-horned oryx (Oryx dammah) is born last month, in January, at the Zoo of Lisbon.
The scimitar oryx or scimitar-horned oryx (Oryx dammah), also known as the Sahara oryx, is a species of Oryx now extinct in the wild. It formerly inhabited all of North Africa, Niger and Chad.
It has a long taxonomic history since its discovery in 1816 by Lorenz Oken, who named it the Oryx algazel. This spiral-horned antelope stands a little more than 1 metre (3.3 ft) at the shoulder.
Scimitar oryx or Scimitar-horned oryx
The males weigh 140–210 kg (310–460 lb) and the females weigh 91–140 kg (201–309 lb). The coat is white with a red-brown chest and black markings on the forehead and down the length of the nose.
The calves are born with a yellow coat, and the distinguishing marks are initially absent. The coats change to adult coloration at 3–12 months old.
They can go for up to 10 months without drinking relying on water rich plants such as the wild melon Colocynthis vulgaris. Mean gestation length is 8-8.5 months with a range of 242 to 300 days. With the post-partum oestus a female oryx can easily produce one calf a year.
Scimitar oryx or Scimitar-horned oryx
Zoo of Warsaw
In zoos the scimitar-horned oryx will live for 18-20 years, but no data are available for longevity in the wild.
Now, they live only in zoo. Its decline began as a result of climate change, and later it was hunted extensively for its horns. In 2007, the Red List confirmed extinct in wild.
In our days, the scimitar-horned oryx is bred in captivity in special reserves in Tunisia, Morocco and Senegal.
The Zoo of Lisbon works with the Programa Europeu de Reprodução de Espécies Ameaçadas/EEP in order to reintroduce the scimitar-horned oryx in wild.
Geração 'green'
15.02.2015
actualizado 29.03.2019
actualizado 29.03.2019
video: credits: Jardim Zoológico Lisboa (2018)/ Zoo Lisbon (2018)
Referência: Público