Saola (Unicórnio asiático)créditos: WWF
- O saola (Pseudoryx nghetinhensis) foi descoberto pela ciência em 1992, tornando-se o mamífero de grande porte mais recentemente descoberto. O segundo mais recente foi o kouprey, descoberto em 1937.
- Biólogos dinamarqueses e vietnamitas têm trabalhado juntos no estudo do secreto saola desde o início – começando com a sua descrição científica no início da década de 1990.
- De acordo com a IUCN, provavelmente restam menos de 100 indivíduos, tornando-o um dos mamíferos mais ameaçados do mundo.
Saola (Unicórnio asiático)via Google Images Archive
Um novo estudo internacional reacendeu as esperanças de conservação do saola (Pseudoryx nghetinhensis), uma das espécies mais raras do mundo, apelidada de “unicórnio asiático”.
O animal, avistado pela última vez em 2013. nas florestas montanhosas entre o Vietnam e o Laos, poderá já estar extinto, mas os cientistas ainda envontram sinais que indicam a possibilidade da sua sobrevivência.
“Agora, a existência de saolas vivos não pode ser provada nem refutada”, afirmou Nguyen Quoc Dung, do Instituto de Planejamento e Inventário Florestal do Vietnam “Mas, dado o isolamento do seu habitat, ainda há sinais que nos dão esperança.”
- O saola (Pseudoryx nghetinhensis) foi descoberto pela ciência em 1992, tornando-se o mamífero de grande porte mais recentemente descoberto. O segundo mais recente foi o kouprey, descoberto em 1937.
- Biólogos dinamarqueses e vietnamitas têm trabalhado juntos no estudo do secreto saola desde o início – começando com a sua descrição científica no início da década de 1990.
- De acordo com a IUCN, provavelmente restam menos de 100 indivíduos, tornando-o um dos mamíferos mais ameaçados do mundo.
Um novo estudo internacional reacendeu as esperanças de conservação do saola (Pseudoryx nghetinhensis), uma das espécies mais raras do mundo, apelidada de “unicórnio asiático”.
O animal, avistado pela última vez em 2013. nas florestas montanhosas entre o Vietnam e o Laos, poderá já estar extinto, mas os cientistas ainda envontram sinais que indicam a possibilidade da sua sobrevivência.
“Agora, a existência de saolas vivos não pode ser provada nem refutada”, afirmou Nguyen Quoc Dung, do Instituto de Planejamento e Inventário Florestal do Vietnam “Mas, dado o isolamento do seu habitat, ainda há sinais que nos dão esperança.”
Pesquisadores de vários países conseguiram sequenciar, pela primeira vez, o genoma completo da espécie, a partir de fragmentos de ossos e tecidos obtidos em residências de caçadores.
O estudo publicado na revista Cell, revelou que a população do saola sempre foi reduzida, com menos de 5 mil indivíduos ao longo dos últimos 10 mil anos, e está dividida em dois grupos geneticamente distintos.
“Ficámos supreendidos ao descobrir que a espécie está dividida em duas populações com diferenças genéticas relevantes”, disse o pesquisador Genís Garcia Erill, autor principal da pesquisa. “Essa diversidade complementar pode ser essencial para a sobrevivência da espécie.”
Com base nos dados genéticos, os cientistas defendem a criação de um programa de "reprodução em cativeiro" que reúna exemplares dos dois grupos identificados.
“Se conseguirmos reunir ao menos uma dúzia de saolas – idealmente de ambas as populações –, o modelo mostra que a sobrevivência da espécie é possível”, afirmou Rasmus Heller, da Universidade de Copenhague.
A nova base genética também pode impulsionar a busca por indivíduos vivos, usando tecnologias de rastreamento por DNA ambiental.
“Agora temos ferramentas melhores para detectar fragmentos de DNA”, explicou Minh Duc Le, da Universidade Nacional do Vietnam.
Mesmo que o saola já esteja extinto, os dados reunidos representam um marco importante. Com os avanços da biotecnologia, os cientistas não descartam que a informação genética possa ser útil em projectos de desextinção no futuro.
- Article
The saola (Pseudoryx nghetinhensis) is one of the rarest mammals in the world. This bovid was not scientifically described until 1993,1 making it the most recently described large land mammal. The last large land mammal discovered before the saola was the kouprey (Bos sauveli) in 1937.2,3 The saola is native to the forests of the Annamite mountain range along the border between Vietnam and Laos. It remains the only large terrestrial mammal that has yet to be observed alive by scientists in its natural habitat, despite the efforts of several research teams and conservation bodies (e.g., Long4 and WWF-Vietnam5). Our very limited knowledge about this elusive animal is largely drawn from physical remains (primarily skulls and a few skins), anecdotes collected from inhabitants of the region, and five observations from camera-trapping surveys in Vietnam and Laos.
According to the International Union for Conservation of Nature (IUCN), it is Red Listed as critically endangered (CR). Its population size was assessed in 2015 to be 50–300 individuals, and its continued survival is in doubt.6 The saola faces threats from indiscriminate snaring and disturbance and loss of its forest habitat.7 Although over 20 individuals were captured alive by locals in the 1990s, attempts to keep them alive failed,8 likely due to a lack of professional care. Today, a major effort is underway to build a well-equipped captive breeding facility for saola in Vietnam, in the hope that live individuals can be captured and transferred to the facility as a last chance to save it from extinction.6
The plan is to use the captive population to reintroduce animals in a protected area where poaching is prevented.9 Due to its low and continuously declining population size, the outlook for the saola is extremely precarious, and its evolutionary history and genetic diversity have yet to be studied because of the paucity of sample material. Read more here
Geração 'green'
26.07.2025
sources:
Cell, vol 188, 25 Junho 2025/ WWF/ Sustentix/ Biodiversidade/ Jornal Opção/ Ciência/
video Saola Foundation