Mark Mitchell | New Zealand Herald | AFP
A Nova Zelândia está a viver momentos muito trágicos depois do tremor de terra de magnitude 6,3 que se abateu sobre a cidade de Christchurch, a segunda maior do país, no sábado, dia 19 Fevereiro 2011.
Inicialmente, o primeiro-ministro John Key deu conta de 65 mortos. Mas, todos os dias as notícias apresentam novo número de mortes, mais de 75, e 300 desaparecidos.
No coração da cidade, considerada uma 'pequena Inglaterra', com os seus edifícios históricos, ruiu a torre da catedral de Christchurch, monumento construído entre 1864 e 1904.
Foto: David Wethey | AP
O primeiro minuto do "dia mais negro da Nova Zelândia", nas palavras do primeiro-ministro John Key, começou sábado, dia 19 Fevereiro, às 12h51 (23h51 em Portugal), quando a cidade de 390 mil habitantes foi abalada por um sismo com epicentro a cinco quilómetros de distância e a apenas quatro quilómetros de profundidade, de acordo com o Instituto de Geofísica norte-americano.
Foto: NZPA, David Wethey | AP
Os edifícios de vários andares desmoronaram-se como baralhos de cartas, enormes pedaços de paredes caíram e esmagaram automóveis. Abriram-se fendas no pavimento das ruas, pontes colapsaram, linhas férreas distoriceram-se e grande parte da cidade ficou sem água, luz e redes de telecomunicações.
Foto: Kirk Hargreaves/Christchurch Press/Reuters
Dezenas de pessoas saíram dos escritórios pelas janelas, com a ajuda de cordas, e colegas de trabalho transformaram-se em socorristas, retirando outros de edifícios em risco de ruir, levando-os às costas ou nos braços, por cima de cacos de vidro e ao som de buzinas de carros.
Bombeiros e equipas de salvamento tentam salvar o maior número de pessoas presas entre os escombros.
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