Monday, September 30, 2024

Escolas : SOS Lobo Ibérico 12 anos depois ! UE altera a lei da protecção Lobo Ibérico !





créditos: Artur V- Oliveira


Os países da UE concordaram em adoptar a proposta da Comissão Europeia para reduzir o estatuto de protecção do lobo.


Em vez de procurar soluções, como investir mais em medidas preventivas para alcançar a coexistência, a UE opta por permitir a caça ao lobo.


Um dia vergonhoso para a UE.


Nós concordamos! !! Na escola elementar (3º Ciclo), participámos em campagnhas em Portugal para a  protecção do Lobo Ibérico, em um projecto trans-curricular para apoiar a protecção do lobo Ibérico que estava em extinção em Portugal. Fomos depois convidados para visitar o Centro de Protecção depois de um concurso para escolas portuguesas em que fomos seleccionados.




Lobo Ibérico

https://interiordoavesso.pt/


A Espanha acaba de proibir a caça ao lobo Ibérico em todo o país, enquanto a UE faz uma lei contrásia que não a dignifica. 

O Governo português garante que pretende manter inalterada a política de conservação no país do lobo-ibérico, depois de ter votado em Bruxelas pela redução do estatuto de protecção do lobo ?!

“Portugal não tem intenção de alterar a política de conservação da subespécie de lobo que ocorre no nosso pais, o lobo-Ibérico, pretendendo mantê-la, em especial no que se refere aos mecanismos de compatibilização e indemnização, considerando mesmo que estes têm cumprido os objectivos de conservação com que Portugal está comprometido, no que se refere a esta espécie”, diz-se numa declaração de voto divulgada dia 25 de Setembro.





credits: © Staffan Widstrand / WWF

A Comissão Europeia confirmou dia 26 Setembto que vai pedir a redução do estatuto de protecção do lobo junto da Convenção de Berna, após a aprovação final, hoje, pelos 27 Estados-membros, da proposta.


A redução do estatuto mereceu um voto contra da Espanha e da Irlanda, as abstenções da Eslovénia, Chipre, Malta e Bélgica e os votos a favor dos restantes, incluindo Portugal, onde o lobo Ibérico é classificado como espécie estrictamente protegida, ao abrigo da Lei n.º 90/88 de 13 de agosto e do Decreto-Lei 54/2016 de 02 de agosto.





créditos: João Ferreira
via Green Savers


Na declaração de voto, o governo  português diz que, para a realidade nacional, a Convenção de Berna permite resolver eventuais problemas associados à gestão da população do lobo-Ibérico.


E destaca a “solidariedade com que Portugal olha para a necessidade de países que vivem realidades diferentes da portuguesa, quanto ao estatuto de conservação do lobo, poderem rever esse estatuto à luz dessas necessidades concretas verificadas por esses países”.


Na declaração faz-se também referência ao último Censo Nacional do Lobo, que o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) diz estar pronto há vários meses, mas que ainda não divulgou. O prazo de conclusão era 0222. Em Abril foram divulgados dados que indicam haver 300 lobos ibéricos na região norte.


“O Censo agora concluído apresenta dados actualizados sobre a área de presença desta espécie e o número de alcateias estimado, bem como a análise da tendência destes parâmetros”.


E acrescenta que os resultados do Censo “apontam para que tenha ocorrido uma contração da área de presença de lobo em Portugal nas duas últimas décadas, nomeadamente na região de Trás-os-Montes e a sul do Douro, na zona envolvente ao vale desse rio”.





Lobo Ibérico
via Google Images Archive


“Não obstante, o número de alcateias detetadas sofreu apenas uma ligeira redução a nível nacional, tendo, contudo, apresentado tendências muito diferentes nos quatro núcleos populacionais existentes”, refere o documento do Governo, sem especificar.


Acrescenta ainda que a redução de lobos tem sido contrariada com processos para reduzir o conflito associado à predação do lobo sobre os animais dos pastores, agilizando os sistemas de compensação de prejuízos, e apoiando a melhoria da proteção dos efetivos pecuários.


“Entre os principais factores que estarão a comprometer a conservação do lobo em Portugal, encontra-se a mortalidade por causas humanas, que continua, em muitas áreas, a ser responsável pelo desaparecimento da espécie e/ou de alcateias”, conclui o governo.





credits: Shutterstock/Michal Martinek


EU countries agreed to adopt the Commission's proposal to lower the wolf's protection status. According to EU diplomatic sources, only two member states, Spain and Ireland, voted against the proposal.


By adopting the European Commission's proposal, Member States are also endorsing decisions that some have suggested are personally motivated. Today’s decision not only undermines decades of conservation efforts but also represents a significant setback for what has been hailed as one of the European Union's most notable wildlife conservation successes: the comeback of the wolf from near extinction.


A majority of EU ambassadors backed a European Commission proposal on 25 September to lower the protection status of wolves in Europe. This marks a crucial first step towards amending the current rules under the Bern Convention.


Instead of looking for solutions, such as investing more in preventive measures to achieve coexistence, the EU chooses to allow wolf hunting...


A shameful day for the EU.


We agree! !! In elementary school, we took part in campaigns in Portugal about Iberian wolves protection in a cross-curricular project to help the Iberian wolf that was in extinction. We have been on the center of protection after a contest that we win to Portuguese schools.


Geração 'green'


30.09.2024



 


Sources : GreenSavers/ WWWF/ EuroActiv



Friday, August 16, 2024

Pausa Férias : O calor está a matar várias espécies entre as quais os macacos bugios






crédito: Staff photographer
via Observador


Macacos bugios chegaram ao veterinário "moles como toalhas". População local lamentou mortes da espécie emblemática de Tabasco, no México que lhes dá as horas por uivar ao amanhecer e anoitecer.


O número de macacos bugios mortos devido ao calor no México aumentou para 157, adiantaram em Maio as autoridades mexicanas, que relataram também a morte de pássaros e morcegos. 


Um parque animal no norte do México confirmou ter recebido relatos de que pelo menos uma centena de papagaios, morcegos e outros animais morreram, aparentemente de desidratação, noticiou a agência Associated Press (AP).


Na cidade de Tecolutilla, Tabasco, os macacos foram resgatados, quando um batalhão local de bombeiros e voluntários apareceu com cinco das criaturas.






créditos Tom Stoncel/Getty Images

via Sic Notícias


Normalmente bastante intimidantes, os bugios são musculosos e podem ter cerca de 60 centímetros de altura, com caudas igualmente longas, mandíbulas grandes e um conjunto assustador de dentes e presas. Mas principalmente, os seus rugidos de leão, que desmentem seu tamanho, são o que os torna conhecidos.

“[Os voluntários] Pediram ajuda, perguntaram se eu poderia examinar alguns dos animais que tinham no camião”, disse um veterinário.

Os macacos pareciam estar em recuperação. Antes apáticos e fáceis de manusear, ficaram em gaiolas no gabinete do veterinário Valenzuela.








Estão a recuperar-se. São agressivos e estão a morder de novo”, garantiu, observando que este é um sinal saudável para as criaturas habitualmente furtivas.

A maioria não teve tanta sorte. O biólogo da vida selvagem Gilberto Pozo contou cerca de 83 animais mortos ou a morrerem no chão sob as árvores.

Estes episódios começaram por volta de 5 de Maio 2024 e atingiram o seu pico no final de semana.




Macacos bugios cairam da árvores mortos

crédito: Não identicado

via DN Notícas 

Para a população deste estado húmido, pantanoso e coberto de selva de Tabasco, o bugio é uma espécie emblemática e estimada. A população local diz que os macacos lhes dizem a hora do dia, uivando ao amanhecer e ao anoitecer.

O biólogo da vida selvagem Gilberto Pozo atribuiu as mortes a uma insolação, observando uma ‘sinergia’ de factores, incluindo calor intenso, seca, incêndios florestais e extracção de madeira que priva os macacos de água, sombra e das frutas que comem.





 
via Google Images Archive


"No entanto, um patógeno, doença ou outro factor ainda não pode ser descartado, realçou.

As autoridades mexicanas acrescentaram que as mortes ocorreram quer em Tabasco, quer no Estado vizinho de Chiapas, e que 13 macacos receberam tratamento, enquanto outros sete foram tratados e devolvidos ao seu habitat.

Com o calor, os incêndios e a desflorestação a atingir as árvores onde vivem os bugios, as autoridades não tinham a certeza se a libertação destes primatas podiam garantir a sua sobrevivência.

No Estado de San Luis Potosi, no norte do país, Ena Buenfil, directora do Parque Ecológico Selva Teenek, contou à AP que as suas instalações foram sobrecarregadas porque papagaios, morcegos e tucanos morreram devido ao calor.





via YuTube


Buenfil realçou que quando a vaga de calor começou em meados de Maio, a sua clínica para ajudar animais rapidamente se encheu de aves doentes e recebeu relatos de moradores locais que encontraram aves mortas ou em sofrimento.

A directora do parque frisou que as aves morrem principalmente de desidratação devido ao calor, explicando que muitas vezes são afectadas de forma desproporcional porque não têm onde armazenar água.

Já os morcegos ficam desidratados ao dormir ao calor durante o dia, com Buenfil a recomendar que os moradores coloquem tigelas de água para os animais.








AP Photo/Luis Sanchez


The number of heat-related howler monkeys deaths in Mexico has risen to 157, the government said, with a tragically small number of the primates treated or recovering.

Meanwhile, an animal park in northern Mexico confirmed it has received reports that at least a hundred parrots, bats and other animals have died, apparently of dehydration.

A heat dome - an area of strong high pressure centred over the southern Gulf of Mexico and northern Central America - has blocked clouds from forming and caused extensive sunshine and hot temperatures all across Mexico.

Late the Environment Department reported that number had risen to 157, and that research was continuing into the causes of the deaths.





via DN Noticias


Wildlife biologist Gilberto Pozo attributed the deaths to a heat stroke, noting a “synergy” of factors - including high heat, drought, forest fires and logging that deprives the monkeys of water, shade and the fruit they eat - appeared to be to blame, while saying a pathogen, disease or other factor can’t yet be ruled out.


Before, environmentalists had reported that 138 of the midsize primates, known for their roaring vocal calls, had been found dead in the Gulf coast state of Tabasco since 16 May. Almost two-thirds of the country were expected to see highs of 45 degrees Celsius on Monday.




crefits: REUTERS


Wildlife biologist Gilberto Pozo attributed the deaths to a heat stroke, noting a “synergy” of factors - including high heat, drought, forest fires and logging that deprives the monkeys of water, shade and the fruit they eat - appeared to be to blame, while saying a pathogen, disease or other factor can’t yet be ruled out.

In the northern state of San Luis Potosi, Ena Buenfil, the director of the Selva Teenek eco-park, told The Associated Press that her facility has been overwhelmed as parrots, bats, toucans have died due to the heat.

Buenfil said when the heat wave began in mid-May their clinic to help animals quickly filled up with sick birds and they received a wave of reports by locals finding dead or suffering birds.

Because of scarce resources by authorities, Buenfil said the number is likely only a small percentage of the animals affected, but added that their organisation has worked with Civil Protection to aid some birds

Buenfil said birds mainly die of dehydration in the heat, and are often disproportionately affected because they don't have anywhere to store water. Meanwhile, bats would become dehydrated sleeping in the beating afternoon heat. She recommended that locals put out bowls of water for animals.

Geração 'green'

14.08.2024


sources: Euronews/ green news / Observador/ mundo México

Sunday, July 28, 2024

'Sauvons le Bambi' ! Um projecto lindo ! Nos campos belgas, missão para "salvar Bambi" !

 




Associação "Salvem o Bambi", depois salva o bambi nos prados de Mehaigne
AFP/John Thys

Em partes do campo belga, um amante dos animais assumiu a missão de retirar da frente das ceifeiras as crias de veados demasiado pequenas para saírem do seu caminho.


O drone de Cedric Petit sobrevoa o campo de uma quinta na Bélgica. De repente, um ponto branco no ecrã sinaliza a presença de uma pequena cria de veado escondida na vegetação, que em breve será salva de um destino macabro.




crédits:  © sauvonsbambi


Há qutro anos, Petit, amante da vida selvagem, fundou o grupo Salvem o Bambi / Sauvez le Bambi com uma missão simples: ajudar os agricultores a evitar a terrível surpresa de encontrar o cadáver de um minúsculo mamífero preso nas rodas de um travtor ou nas lâminas de uma ceifeira.


O naturalista e os seus amigos voluntários costumam ser chamados pelos agricultores antes da colheita e, usando drones equipados com câmaras e sensores de calor, localizam os mamíferos perdidos e transportam-nos para uma floresta próxima.





crédit: sauvonsbambi

“Os acidentes acontecem cada vez mais, é por isso que aqui estamos”, explica Petit após um resgate matinal em Eghezee, no centro da Bélgica.


“Com um clima imprevisível devido à mudança climática, o cultivo ocorre durante todo o ano e as colheitas começam cada vez mais cedo, mesmo entre o final de Abril e o final de Junho, que é o período de nascimento dos cervos”, explica.


A sua organização, que opera na Bélgica e n país vizinho, o Luxemburgo, afirma ter resgatado 834 crias no ano passado, e 353 no ano anterior.





crédit: sauvonsbambi


O trabalho de Petit, 40 anos, segue o exemplo da Alemanha e da Suíça, onde grandes redes de voluntários realizam milhares de resgates todos os anos em grandes áreas de cultivo.


A organização de resgate por si criada conta com cerca de 80 pilotos de drones que dedicam o seu tempo livre durante as seis semanas mais críticas do ano.






Un faon sauvé par l'association "Sauvons Bambi",

 près de Namur, dans le centre de la Belgique, le 24 juin 2024

 © / afp.com/JOHN THYS


Le Belge Cédric Petit, 40 ans, amoureux de la nature, a fondé il y a quatre ans l'association Sauvons Bambi, qui permet aux agriculteurs de s'épargner la mauvaise expérience de broyer un petit mammifère ou un volatile en pleine nidification avec un engin agricole.


Les accidents arrivent de plus en plus, c'est pour ça qu'on est là, dit Cédric Petit, intervenu sur les terres d'un exploitant d'Eghezée, près de Namur (centre de la Belgique). Ce dernier cultive notamment du fourrage pour le bétail.

"Avec le dérèglement climatique et la météo capricieuse, l'herbe pousse un peu tout le temps et on fauche de plus en plus tôt dans l'année, y compris entre fin avril et fin juin pendant la période de naissance des faons", poursuit-il.




crédit: sauvonsbambi

Ils sont quasiment impossibles à repérer à l'œil nu. Les premiers jours de leur vie, les faons se cachent dans les hautes herbes. Même face au danger, ils ne bougent pas. Résultat : au moment du fauchage, les agriculteurs passent dessus avec leurs machines agricoles sans même s'en rendre compte. Jusqu'à présent, le repérage consistait à parcourir les champs à pieds. Une opération très longue à effectuer et qui manque d'efficacité. Car même situé à un mètre de distance, le faon est souvent invisible à l'œil nu.




crédit: sauvonsbambi


Son association revendique le sauvetage de 834 faons en 2023 (contre 353 l'année précédente) sur les territoires de la Belgique et du Luxembourg, où elle est également active.

C'est moins qu'en Allemagne ou en Suisse, où les animaux sauvés se comptent en milliers grâce à un plus gros réseau de bénévoles permettant de survoler davantage de prairies.




Cédric Petit, fondateur de l'association

Sauvons Bambi,

utilise un drone pour repérer les faons près de Namur, dans le centre de la Belgique, le 24 juin 2024

 

                                      crédit: © / afp.com/JOHN THYS



Des solutions technologiques existent pour éviter ces destructions: des passionnés de nature se sont regroupés pour investir dans un matériel de détection thermique. 


Comme vous pourrez le voir dans les différents reportages TV, un drone équipé d’une caméra thermique et une autre de jour permet de détecter des nids, des oiseaux qui couvent, des levrauts et des faons de chevreuil qui sont blottis dans les hautes herbes. 


En Suisse, plusieurs fondations ont vu le jour ces dernières années et plus de 4 000 faons sont sauvés chaque année grâce aux drones. Pour vous donner une idée précise, sur 27.000 hectares de prairies survolées, 3 033 faons ont été sauvé cette année en Suisse Allemande avec l’aide de 400 bénévoles.

Visitez le site officiel Sauvons le Bambi. Les services sont gratuits fait par des bénevoles.


Cédric Petit fait un appel sur le site de son association: 

  • Afin de réussir notre mission, nous avons besoin de pilotes de drones mais également de vous tous: Aidez-nous à faire connaître notre action !!! : nous souhaiterions que tous les agriculteurs sachent que nous sommes à leur service gratuitement pour les aider à préserver la faune et leur éviter des expériences traumatisantes.
  • Un drone équipé d’une caméra thermique coûte cher ( +- 6000eur).
    Notre association fait donc appel aux généreux donateurs pour soutenir son action.



Geração 'green'

28.07.2024




Sources: Sapo/ Sauvons Bambi/ RTBFActus - Ensemble pour la planète