Estudo ONU
créditos: Getty Images
via BBC/News
Relatório divulgado esta segunda-feira pelas Nações Unidas, produzido por mias de 450 investigadores concluiu que a actividade humana está a colocar em risco de extinção um milhão de espécies em todas as regiões do mundo".
As actividades humanas são um risco para a biodiversidade global. O relatório elaborado por mais de 450 investigadores a pedido da Organização das Nações Unidas revela um número alarmante: mais de um milhão de espécies estão em risco de extinção, caso a actividade humana continue como tem acontecido.
Estudo ONU
Tatou redondo
Associação Caatinga/ Brazil
De acordo com estes investigadores, a extinção de espécies está acelerada a um ritmo nunca antes visto.
O estudo mostra que as pessoas alteraram ou destruíram mais de três quartos dos ecossistemas terrestres, dois terços dos habitats marinhos e mais de 85% das regiões húmidas mais importantes. As actividades da agricultura, pesca comercial, poluição industrial e urbanização são as que têm impacto maior, noticia o Slashdot.
Os cinco factores que impulsionam a degradação do meio ambiente:
O estudo menciona os cinco principais impulsionadores para a situação actual do planeta e todas as acções têm envolvimento humano.
Em primeiro lugar, encontra-se a mudança na utilização da terra e do mar, em que três quartos do ambiente terrestre e cerca de 66% do ambiente marítimo foram "significativamente alterados" pela acção humana.
De seguida, os investigadores mencionam a exploração de organismos como o segundo responsável, visto 33% dos recursos marinhos terem sido explorados em níveis insustentáveis no ano de 2015.
Em terceiro lugar encontram-se as alterações climáticas. As emissões de gases de efeito estufa duplicaram desde 1980, o que causou o aumento da temperatura global em pelo menos 0,7 graus Celsius.
Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services (IPBES)
A poluição é também considerada um dos maiores impulsionadores da deterioração do planeta.
O estudo concluiu que a poluição plástica multiplicou-se por dez desde 1980. As espécies exóticas invasoras apesar de se encontrarem no último lugar do top 5 seleccionado pelos investigadores, continua a ter consequências fortes para o meio ambiente. Desde 1970, as espécies aumentaram em 70%.
No que diz respeito aos animais, 47% dos mamíferos terrestres e 23% dos pássaros têm o seu habitat em risco devido à actividade humana.
Recife de coral no Mar Vermelho
© Emily Irving-Swift, 2018
EMILY IRVING-SWIFT
via Press Freedom
Os sistemas mais frágeis como os recifes de coral vão ser completamente devastados nos próximos anos, caso não se faça nada para inverter a situação.
“A saúde dos ecossistemas dos quais nós e todas as outras espécies dependem está a deteriorar-se mais rapidamente do que nunca. Estamos a erodir as próprias fundações das nossas economias, meios de subsistência, saúde e qualidade de vida em todo o mundo”
Robert Watson, presidente da IPBES
O estudo tem mais de 1500 páginas e consolida as conclusões de mais de 15 mil corpos científicos e governos internacionais.
Splendid Leaf Frog, Ecuador. (19 January 2015)
credits: UNDP Ecuador
Describing nature’s decline as unprecedented and citing among many indicators, 1,000,000 species threatened with extinction, the Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services (IPBES) laid bare the threats to all life on earth in its Global Assessement Report, released at UNESCO headquarters, yesterday, Monday 6 May.
A hard-hitting report into the impact of humans on nature shows that nearly one million species risk becoming extinct within decades, while current efforts to conserve the earth’s resources will likely fail without radical action, UN biodiversity experts said.
On at-risk fauna and flora, the study asserts that human activities “threaten more species now than ever before” – a finding based on the fact that around 25 per cent of species in plant and animal groups are vulnerable.
This suggests that around one million species “already face extinction, many within decades, unless action is taken to reduce the intensity of drivers of biodiversity loss”.
Estudo ONU
créditos: Getty Images
via Observador/ Ambiente
“Following the adoption of this historic report, no one will be able to claim that they did not know,” (...) “We can no longer continue to destroy the diversity of life. This is our responsibility towards future generations.”
the Head of the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization
Without measures there will be a “further acceleration” in the global rate of species extinction, which is already “at least tens to hundreds of times higher, than it has averaged over the past 10 million years”, the report states.
It notes that despite many local efforts, including by indigenous peoples and local communities, by 2016, 559 of the 6,190 domesticated breeds of mammals used for food and agriculture were extinct – around nine per cent of the total - and at least 1,000 more are threatened.
credits:IPBES
“While more food, energy and materials than ever before are now being supplied to people in most places, this is increasingly at the expense of nature’s ability to provide such contributions in the future,” the report states, before adding that “the biosphere, upon which humanity as a whole depends…is declining faster than at any time in human history”.
Nature powers human endeavours – underpinning productivity, culture and even our beliefs and identities. But our economies, livelihoods, food security, health and quality of life worldwide are under threat. We are exploiting nature faster than it can replenish itself.
The report also examines five main drivers of “unprecedented” biodiversity and ecosystem change over the past 50 years, identifying them as: changes in land and sea use; direct exploitation of organisms; climate change, pollution, and invasion of alien species.
Languages: English | Français
credits: Elyx
It's why youth of all the world is organizing environment protests. Wake-up!
Geração 'green'
07.05.2019
Sources: UN/ UNESCO/ IPBES
videos: ONU | Guardian/ Biodiversity
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